O nosso compromisso consigo
O compromisso desta nova direcção do PÚBLICO é servi-lo. O que nos dias de hoje significa ouvi-lo, chegar mais perto de si, conversar.
Sim, a partir de hoje este seu jornal tem uma nova direcção editorial. Não, isso não significa que o PÚBLICO vá mudar de ADN. Dito isto, queremos ser claros neste compromisso que aqui assinamos: seria um erro qualquer jornal, qualquer direcção, dizer-lhe que não é sua obrigação procurar uma mudança. É claro que sim.
É por isso que hoje pode encontrar um PÚBLICO um pouco diferente nestas páginas, no site ou no seu email. Elas passam, dando-lhe alguns exemplos, por estes editoriais assinados, pela criação das novas secções de Política e Sociedade, por novas newsletters ou pelo regresso à nossa companhia do fundador desta marca, o nosso Vicente Jorge Silva (a explicação dessas mudanças está mesmo aqui ao lado, na versão impressa, e bem visível no site).
Deixe-me vincar, agora, o que nunca mudará no PÚBLICO. Este jornal tem uma história ímpar, sempre com a primeira missão de informar bem o seu leitor. Isto significa dar-lhe notícias, dar-lhe contexto. Implica fazer perguntas e procurar respostas. Digo respostas, no plural, porque é isso que um jornal de referência tem a obrigação de fazer — dar ao seu leitor pistas para ler o país em que vivemos, o mundo em que estamos. O pluralismo de opinião é, por isso, condição sine qua non para que cada um possa fazer o seu juízo, tomar as suas opções, a cada dia que passa.
Isto é hoje mais importante do que nunca. Porque o mundo em que vivemos é cada vez mais complexo, cheio de dilemas e de caminhos cruzados. Porque no mundo em que vivemos já não há um problema de falta de informação, mas há cada vez mais um desafio de boa informação. Acreditamos que nós, o PÚBLICO, temos os melhores jornalistas para o fazer, para o ajudar a pensar, a discutir e a decidir.
O compromisso desta direcção do PÚBLICO é, por isso, servi-lo. O que nos dias de hoje significa ouvi-lo, chegar mais perto de si, conversar. O mundo novo deu-nos esse grande privilégio: falar com os leitores como nunca sonhámos ser possível. E ir mudando. Sem medo, ao seu lado.
Os jornais, os meios de comunicação social, têm passado muito tempo nos últimos anos a discutir o futuro do jornalismo — e muitas vezes a crise do jornalismo. A reflexão será sempre bem-vinda, mas o futuro do jornalismo passa sobretudo por dar-lhe a melhor informação hoje, a cada segundo, e por dar-lhe a melhor edição em papel, a cada dia que passa. É essa a nossa principal missão, o nosso principal compromisso consigo.
Até já!