Assunção Cristas decreta o fim do voto útil à direita

Diogo Feio vai relançar gabinete de estudos do CDS.

Fotogaleria
Assunção no seu primeiro discurso ao congresso: acabou o “mito do voto útil” MARTIN HENRIK
Fotogaleria
MARTIN HENRIK
Fotogaleria
MARTIN HENRIK
Fotogaleria
MARTIN HENRIK
Fotogaleria
MARTIN HENRIK
Fotogaleria
MARTIN HENRIK
Fotogaleria
MARTIN HENRIK

Assunção Cristas foi este sábado ao congresso, que decorre em Gondomar, dizer que acabou o “mito do voto útil”, uma tese defendida por vários congressistas e lançada de manhã por Paulo Portas como resposta à solução governativa, encontrada pelo PS com o apoio do PCP, do BE e de Os Verdes.

Esta tese procura, assim, abrir um caminho a ser trilhado pelo CDS autonomamente do PSD, mas que possa rentabilizar politicamente o futuro peso eleitoral que o partido venha a ter.

Na apresentação da sua moção global, deu uma nota de unidade e declarou que consigo “ninguém será excluído do CDS”, convocando todos para darem contributos.

“Acreditamos que temos as melhores soluções e os melhores protagonistas para dar as melhores respostas no plano da educação, da saúde, do emprego e do apoio à natalidade”, declarou Assunção Cristas na apresentação da sua moção global denominada Ambição e Responsabilidade para Portugal.

Declarando que a moção que subscreve não é apenas sua – resulta dos contributos que foi recolhendo um pouco por todo o país -, a futura líder do partido, que vai suceder a Paulo Portas, elogiou a quantidade de moções que estão em debate na reunião magna, dez sectoriais e dez globais. “Fico genuinamente feliz por ver tanta diversidade de moções globais e sectoriais. É desta riqueza, desta diversidade, deste arrojo que se faz o nosso partido”, declarou.

A candidata à liderança considera que há muita reflexão a fazer no partido e revelou que a sua “ambição é ter o Largo do Caldas mobilizado e motivado com acções, com trabalho e aberto a todos e a crescer com a renovação”. A este propósito, disse que tenciona dar outra visibilidade ao gabinete de estudos do partido, tornando-o mais interventivo e nomeou o ex-vice-presidente Diogo Feio para o relançar.

A consonância entre a nova líder e este ex-vice-presidente de Paulo Portas foi absoluta no palco do congresso. Diogo Feio interveio antes de Cristas para defender igualmente a tese de que “o voto útil tenderá a desaparecer” e que CDS deve assumir-se como PP, “ deve ser um partido de propostas”. O objectivo defendido por Feio foi a constituição de uma maioria alternativa ao socialismo, que seja moderada e europeísta.

Sugerir correcção
Ler 2 comentários