O Facebook encerrou o ano de 2015 com um aumento de 44% nas receitas, ao arrecadar 17,9 mil milhões de dólares (16,4 mil milhões de euros), grandemente impulsionado pela subida do valor embolsado com a publicidade.

Este resultado fica acima do previsto por Wall Street e consolida o crescimento da rede social norte-americana, que continua a ver subir o número de utilizadores, bem como as receitas com os anúncios.

Destes 17,9 mil milhões de dólares, 17,081 foram obtidos com receitas de publicidade, sendo que o resto (847 milhões) foi encaixado com o que o Facebook refere como “pagamentos e outras taxas”.

O quarto semestre de 2015 representou mesmo o melhor de que há registo em obtenção de receitas, o que espelha a capacidade desta rede social em atrair novos anunciantes. Só no último semestre do ano passado, as receitas subiram 51,7% em relação ao ano anterior, sendo que as obtidas com os anúncios nas plataformas móveis representaram 80% do total. Um valor que apenas se torna possível devido ao número de pessoas que o Facebook tem a capacidade de atingir.

O número de utilizadores activos diários, um dos indicadores mais relevantes da maior rede social do globo, também cresceu. No final de Dezembro do ano passado, o Facebook contabilizou que, ao longo do ano, uma média de 1,04 mil milhões de utilizadores por dia tenha estado activamente na rede, o que representa uma subida de 17% em relação a 2014.

Em relação aos utilizadores da aplicação para plataformas móveis, o aumento verificado é ainda mais pronunciado. Por dia, a aplicação da rede social fundada por Mark Zuckerberg para smartphones e tablets registou uma média de 934 milhões de utilizadores, o que significa uma escalada de 25%.

Depois de encerrar a sessão de quarta-feira com uma desvalorização de 2,89% para 94,45 dólares, com a notícia dos resultados obtidos que superaram as previsões dos analistas, os títulos do Facebook disparavam mais de 9% em negociações já feitas depois do fecho do mercado, superando a barreira dos 100 dólares.