Tomada de posse dos novos dirigentes do IEFP marcada para sexta-feira
Governo já escolheu os nomes que vão ficar à frente do instituto em regime de substituição. Em causa está Paulo Feliciano, que assume a vice-presidência, e duas pessoas da casa.
O ministro do Trabalho e da Segurança Social já escolheu os nomes da equipa que vai ficar à frente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) em regime de substituição. A direcção continuará a ser assegurada por Jorge Gaspar e a vice-presidência ficará a cargo de Paulo Feliciano. Catarina Campos e Ana Isabel Coelho serão as vogais da equipa.
O PÚBLICO confirmou junto de um dos dirigentes que a tomada de posse será já nesta sexta-feira. A comissão de serviço da equipa agora designada será assegurada até à conclusão do concurso através da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap), um processo que ainda não foi iniciado.
O novo vice-presidente do IEFP, Paulo Feliciano, foi vice-presidente da Agência Nacional para a Qualificação entre 2007 e 2011 e era actualmente coordenador da equipa de emprego, formação e desenvolvimento social na consultora Quaternaire. Paulo Feliciano foi também assessor de vários secretários de Estado do Emprego de governos socialistas
Já as duas vogais são funcionárias da casa. Catarina Campos é técnica superior do centro de emprego de Santarém, instituição que já tinha dirigido, tendo sido também delegada regional de Lisboa e Vale do Tejo entre Junho de 2007 e Dezembro de 2011. Ana Isabel Coelho é actualmente secretária técnica do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, tendo também dirigido serviços do IEFP. Entre 2006 e 2009 foi assessora do secretário de Estado do Emprego.
Os nomes, tal como noticiou a Lusa na quarta-feira, foram apresentados às confederações patronais e sindicais – que fazem parte do conselho consultivo do IEFP – que tinham de se pronunciar até ao final da manhã desta quinta-feira.
Na última semana do ano, o Governo afastou os três membros do conselho directivo do IEFP, cinco delegados e quatro subdelegados regionais e dois directores de departamento. Em causa estavam 14 dirigentes que tinham sido nomeados pelo anterior Governo, na sequência dos concursos realizados pela Cresap, alguns deles há menos de um ano.
A cessação das comissões de serviço foi justificada pelo ministério de Vieira da Silva com a necessidade de uma “nova orientação de valorização das políticas públicas activas de promoção de emprego e de combate à precariedade”.
No caso do presidente do IEFP, Jorge Gaspar, a tutela já tinha dito que a intenção era mantê-lo no cargo em regime de substituição, até que haja resultados do concurso para uma nomeação definitiva.
Ainda não se conhecem os nomes dos novos delegados e subdelegados regionais, nem dos dois novos directores dos departamentos de formação profissional e de sistemas de informação e instalações.