Depois de seis anos consecutivos em queda, receitas nos casinos crescem 7,5%

Negócio dos casinos recupera.

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Estoril, Póvoa do Varzim, Espinho e Algarve foram as zonas de jogo com receitas mais elevadas Miguel Madeira

Quem também registou crescimento de vendas foram os casinos. Há seis anos consecutivos que, no seu conjunto, as quatro empresas que exploram as concessões do jogo em Portugal têm visto as receitas derrapar mas 2015 começou com melhor sorte e, até Setembro, a tendência manteve-se. Os dados do Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos (SRIJ) confirmam que no terceiro trimestre a actividade do jogo gerou 78,6 milhões de euros de receita bruta, mais 7,5% em comparação com o mesmo período do ano passado, ou seja, mais 5,5 milhões de euros. Face ao segundo semestre houve uma evolução expressiva de 14,8%. Os meses de Julho, Agosto e Setembro foram, aliás, os melhores do ano.

“Entre o último trimestre de 2014 e o terceiro de 2015, a receita registou uma variação média trimestral positiva de 5,6%. Em 2015, a receita passa a evoluir a uma média trimestral de 7,9%, registando no terceiro trimestre um aumento de 11,8 milhões de euros face ao último trimestre de 2014”, analisa o SRIJ, tutelado pelo Turismo de Portugal.

Estoril, Póvoa do Varzim, Espinho e Algarve foram as zonas de jogo com receitas mais elevadas (87% do total). O Estoril, concessionado à Estoril Sol, continua a “desempenhar uma posição predominante nas receitas brutas do jogo nos casinos: representa 45% do total nacional. As máquinas continuam a captar a maior fatia de receitas (83,6% do total) e geraram 65,7 milhões de euros, mais 8,8% face ao terceiro trimestre do ano.

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