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Matilde Campilho foi quem mais vendeu livros na FLIP

Jóquei, o primeiro livro de poesia da portuguesa Matilde Campilho, é o livro mais vendido na Festa Literária Internacional de Paraty.

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Matilde Campilho participou na sessão de encerramento da FLIP walter craveiro

“Foi o livro que até agora mais vendemos. Está esgotado e já foi reposto duas vezes”, disse ao PÚBLICO uma das gerentes da Livraria da Travessa que é a livraria oficial deste festival literário. Neste final da tarde de domingo, o PÚBLICO assistiu ainda a leitores que procuravam e tentavam comprar o livro. Como resposta, os empregados da livraria aconselhavam a que o adquirissem pela Internet.

Em segundo lugar, ficou outro livro de poesia, Agora aqui ninguém precisa de si de Arnaldo Antunes (editado pela Companhia das Letras). O músico participou no sábado à noite com a também cantora e actriz Karina Buhr numa mesa dedicada à poesia e música intitulada Desperdiçando rima. E no top de venda de livros na FLIP, em terceiro lugar, estava o autor homenageado da festa literária, Mário de Andrade (1893- 1945), com a box que foi lançada pela Nova Fronteira especialmente para o evento e para esta livraria e que é uma caixa com três livros do autor brasileiro: Amar, verbo intransitivo; Macunaíma, o herói sem nenhum carácter; e Contos novos.

No sessão de encerramento da FLIP intitulada Livro de cabeceira, para a qual alguns dos autores que participam na festa são convidados pela criadora e mentora do evento, a editora britânica Liz Calder, a ler excertos dos seus autores preferidos, Matilde Campilho era a única portuguesa. Ao lado de Richard Flanagan, Colm Tóibín, Ngugi wa Thiong’o, a poeta escolheu Samuel Beckett para seu autor de cabeceira ler e leu um excerto do livro Novelas e Textos para Nada (ed. Assírio & Alvim).

Esta foi a sua primeira Festa Literária Internacional de Paraty e Matilde Campilho, que esteve na Tenda dos Autores na passada quinta-feira onde arrebatou com a sua poesia, só tinha uma palavra para dizer sobre tudo isto que lhe estava a acontecer: “obrigada”.

Matilde Campilho repetiu a proeza do escritor português Valter Hugo Mãe que quando foi convidado da FLIP em 2011 também foi o autor que mais vendeu na festa literária.

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