Antigo líder da Costa do Marfim a caminho do TPI

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Gbagbo numa conferência de imprensa no ano passado, enquanto ainda era Presidente Luc Gnago/Reuters/Arquivo

O TPI investiga crimes cometidos durante o conflito de quatro meses entre as forças de Laurent Gbagbo, que recusava deixar o poder após as eleições, e o seu opositor Alassane Ouattara.

O antigo presidente tinha visto o mandado do TPI de manhã e a transferência ocorreu ao final da tarde. A captura de Gabgbo por forças de Ouattara apoiadas pela França, em Abril, marcou o fim da disputa de poder após as eleições, uma luta que deixou mais de 3 mil mortos e fez mais de um milhão de deslocados.

“Condeno esta justiça de vencedor”, comentou o conselheiro de Gbagbo em Paris, Toussaint Alain.

A transferência de Gabgbo para o TPI pode-se provar polémica no país, onde o clima é já de tensão com o partido de Gbagbo a boicotar as legislativas do próximo mês e a detenção de vários responsáveis do partido e ligação a crimes cometidos durante o conflito. Apesar disso, os combatentes armados leais a Gabgbo não estão em boa posição para constituir uma grande ameaça já que durante a disputa fugiram, foram desarmados ou estão escondidos.

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