Hillary Clinton preparou aliados para revelações do Wikileaks

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Segundo o jornal "Al-Hayat", há documentos que acusam a Turquia de ajudar a Al-Qaeda Reuters

Os embaraços potenciais estão a preocupar de tal forma os EUA que a secretária de Estado, Hillary Clinton, telefonou pessoalmente a muitos líderes, incluindo da China, Alemanha, Arábia Saudita e Afeganistão.

“Segundo as nossas fontes, entre 500 e 1000 documentos dizem directamente respeito à França”, escreveu o owni.fr, geralmente bem informado sobre as fugas conseguidas pelo Wikileaks. Ainda de acordo com o site francês, os jornais "The New York Times", o britânico "The Guardian", o francês "Le Monde", o espanhol "El País" e o semanário alemão "Der Spiegel", já parceiros do Wikileaks nas suas revelações sobre a guerra do Iraque, deverão começar a publicar as primeiras análises dos novos documentos a partir das 21h30 de domingo.

Alguns das centenas de milhares de documentos deverão demonstrar que os Estados Unidos têm ajudado o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), grupo independentista considerado terrorista tanto na Turquia como nos EUA, na União Europeia e na Austrália, adiantou por seu turno o jornal londrino, em língua árabe, "Al-Hayat", num aspecto entretanto referenciado também pela imprensa israelita.

Outro documento deverá acusar a Turquia, desde 1952 membro da NATO, de fornecer ajuda indirecta à rede terrorista Al-Qaeda, de Osama bin Laden. Crê-se que o terá feito ao não controlar o movimento de pessoas na sua fronteira com o Iraque.

O site especializado em fugas de informação promete desde segunda-feira a publicação de documentos com sete vezes mais volume do que os 400 mil divulgados sobre a guerra iraquiana. Segundo o Departamento de Estado, trata-se na maioria de mensagens trocadas entre embaixadas.

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