As velhinhas cassetes estão vivas e recomendam-se

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O facto de esta ser uma tecnologia saudosista para os amantes dos eighties também poderá servir de explicação para este ressurgimento DR

“Na verdade estamos muito surpreendidos, porque a venda das cassetes tem-se aguentado muito, muito bem”, indicou Craig Hill, da TDK, à Sky News. “Nós achávamos que as cassetes iriam gradualmente desaparecer, ano após ano, mas nos últimos 12 meses houve um ressurgimento”, acrescentou.

Há 20 anos, as cassetes de áudio estavam em todo o lado: nas casas, nos carros e sobretudo nos popularíssimos Walkman, o antepassado volumoso e analógico do iPod, que seduziu toda uma geração de adolescentes. Calcula-se que em 1988 circulassem no mundo três mil milhões de cassetes. Mas tal como o vídeo matou a estrela da rádio, também o CD deu um golpe de misericórdia nas cassetes. Em 2007, a venda de cassetes tinha descido de 50 milhões por ano para apenas 5 milhões. Naturalmente, toda a gente pensou que o formato estava a dar o suspiro final e que as fábricas estariam todas fechadas num prazo muito curto. Mas isso não aconteceu e, surpreendentemente, ainda há quem continue a comprar cassetes.

O facto de muitas pessoas ainda terem aparelhos de leitura de cassetes em casa e no carro e o facto de, em muitos sistemas judiciais do mundo, ainda se usar o sistema analógico poderá ajudar a explicar este fenómeno. O facto de ser uma tecnologia “saudosista” para os amantes dos eighties também poderá servir de explicação para este ressurgimento.

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