A netflixização de Jane Campion

Dos 12 Óscares para que O Poder do Cão está nomeado, o de Melhor Realização é o que estará escrito que a cineasta neo-zelandesa vai ganhar. Com uma obra em que exibe decisões mais formatadas e previsíveis no tratamento das personagens e da paisagem.

Foto
Pascal Le Segretain/Getty Images

Vinte e oito anos depois de terem sido concorrentes, ela com O Piano, ele com A Lista de Schindler, Jane Campion e Steven Spielberg são de novo rivais no Óscar de Melhor Realização (e também na categoria de Melhor Filme), desta feita respectivamente com O Poder do Cão e West Side Story. É a primeira vez que se reencontram desde 1994, mundo que já dificilmente se avista daqui, mas é mais certo (é quase certo) que agora, nessa categoria específica, a da realização, não seja Jane a perder. Dos 12 Óscares para que O Poder do Cão foi nomeado – o líder nas nomeações, com o mesmo número de A Lista de Schindler, curiosamente, mas abaixo do recorde de 14 de Eva (1950), Titanic (1997) e La La Land (2016) –, esse é o que estará escrito que a cineasta neo-zelandesa vai ganhar.

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Vinte e oito anos depois de terem sido concorrentes, ela com O Piano, ele com A Lista de Schindler, Jane Campion e Steven Spielberg são de novo rivais no Óscar de Melhor Realização (e também na categoria de Melhor Filme), desta feita respectivamente com O Poder do Cão e West Side Story. É a primeira vez que se reencontram desde 1994, mundo que já dificilmente se avista daqui, mas é mais certo (é quase certo) que agora, nessa categoria específica, a da realização, não seja Jane a perder. Dos 12 Óscares para que O Poder do Cão foi nomeado – o líder nas nomeações, com o mesmo número de A Lista de Schindler, curiosamente, mas abaixo do recorde de 14 de Eva (1950), Titanic (1997) e La La Land (2016) –, esse é o que estará escrito que a cineasta neo-zelandesa vai ganhar.