Foi sexta-feira à noite no Olympia de Paris: Ilusões Perdidas, de Xavier Giannoli, recebeu o César do Melhor Filme francês do ano. Um êxito de público, à porta do milhão de espectadores em França, e de crítica — reacendendo velhas batalhas que constam da história de revistas como a Positif (a favor) e os Cahiers du Cinéma (contra o filme) —, e argumento adaptado de Jacques Fieschi, colaborador, entre outros, do cinema de Claude Sautet e que foi também premiado com o César, o filme vibra com uma fortíssima intuição de casting, os nomes de Cécile de France, Xavier Dolan, Jeanne Balibar, Gérard Depardieu ou Jean-François Stévenin, um colectivo de actores com o texto de Balzac no corpo, o que ajudou Giannoli a transcender o “filme de época” e a chegar ao seu melhor. Já foi comparado a Truffaut, Tavernier ou Sautet.
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Foi sexta-feira à noite no Olympia de Paris: Ilusões Perdidas, de Xavier Giannoli, recebeu o César do Melhor Filme francês do ano. Um êxito de público, à porta do milhão de espectadores em França, e de crítica — reacendendo velhas batalhas que constam da história de revistas como a Positif (a favor) e os Cahiers du Cinéma (contra o filme) —, e argumento adaptado de Jacques Fieschi, colaborador, entre outros, do cinema de Claude Sautet e que foi também premiado com o César, o filme vibra com uma fortíssima intuição de casting, os nomes de Cécile de France, Xavier Dolan, Jeanne Balibar, Gérard Depardieu ou Jean-François Stévenin, um colectivo de actores com o texto de Balzac no corpo, o que ajudou Giannoli a transcender o “filme de época” e a chegar ao seu melhor. Já foi comparado a Truffaut, Tavernier ou Sautet.