Por vezes, o gosto omnívoro pode ser um problema. Quando Joana Espadinha começou, há uns anos, a experimentar com as suas próprias canções, foi ouvindo daqueles com quem as partilhava comentários de que soava a Sérgio Godinho, a rock ou a folk de apelo global, com a crítica mais ou menos velada de que a sua linguagem não estabilizava. Cada tema podia funcionar como um universo independente, mas as ligações entre os vários registos pareciam ausentes ou demasiado ténues. Ao querer estar em todo o lado, acabava por não descobrir o seu lugar. E assim foi durante algum tempo.
Opinião
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