McCartney 3, 2, 1 são só duas pessoas a conversar e é “uau!”, “incrível”, “maravilhoso”
O produtor Rick Rubin mostra as canções e McCartney fala sobre elas. De uma ideia absurdamente simples nasceu uma coisa rara: um documentário que nos mostra algo de diferente sobre a banda mais falada de todos os tempos.
São duas pessoas a conversar. Nada mais que isso. Ou melhor, é uma pessoa a conversar e outra, em curtas interjeições, com um par de frases bem metidas, a direccionar a conversa. É só isso. Quer dizer, por vezes aquele que domina o diálogo também fala com voz de piano, órgão e guitarra, mas para além disso, nada mais acontece naquele estúdio filmado a preto e branco onde encontramos duas pessoas, duas cadeiras, alguns instrumentos, uma mesa de mistura e uma equipa de filmagem reduzida que, de quando em vez, surge no enquadramento. Uma das pessoas é Paul McCartney, e como não querer ouvir o que McCartney tem a dizer?; a outra pessoa é Rick Rubin, e não poderíamos desejar melhor ouvinte, melhor gerador de conversa informada e descontraída. Talvez o segredo seja esse.