Cristina Clara lança Lua Adversa, cruzando sons de Portugal e do Brasil

Inspirado num poema de Cecília Meireles, nasceu um álbum de uma portuguesa que tem vindo a cruzar sons de Portugal e do Brasil: Lua Adversa, de Cristina Clara, que chega hoje às plataformas digitais e sairá em CD ainda em Setembro.

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À terceira é de vez: depois da publicação de Lua (em Maio), Flor Amorosa (em Julho) e Real e abstrato, recém-lançado, chega finalmente às plataformas digitais o álbum de estreia da cantora Cristina Clara. O título, Lua Adversa, foi buscá-lo a um poema de uma autora canónica do modernismo brasileiro, Cecília Meireles (1901-1964), que um dia leu numa antologia e pelo qual se apaixonou. Chegou até a gravá-lo, depois de musicado pelo compositor brasileiro Pedro Loch, um dos músicos que participa no disco e que assina, com Cristina e Edu Miranda, a produção musical de todos os temas. Mas a autorização para gravar não chegou, decisão adversa que lhe alterou os planos mas não o disco, como ela explicou em Maio ao PÚBLICO: “Pensei que podia manter este diálogo, e a inspiração original, daí que o nome do disco tenha ficado Lua Adversa. Mas decidi fazer uma letra minha, própria, dialogando com o poema que nos inspirou inicialmente. E este tema ficou Lua, como homenagem a essa inspiração primeira.”

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À terceira é de vez: depois da publicação de Lua (em Maio), Flor Amorosa (em Julho) e Real e abstrato, recém-lançado, chega finalmente às plataformas digitais o álbum de estreia da cantora Cristina Clara. O título, Lua Adversa, foi buscá-lo a um poema de uma autora canónica do modernismo brasileiro, Cecília Meireles (1901-1964), que um dia leu numa antologia e pelo qual se apaixonou. Chegou até a gravá-lo, depois de musicado pelo compositor brasileiro Pedro Loch, um dos músicos que participa no disco e que assina, com Cristina e Edu Miranda, a produção musical de todos os temas. Mas a autorização para gravar não chegou, decisão adversa que lhe alterou os planos mas não o disco, como ela explicou em Maio ao PÚBLICO: “Pensei que podia manter este diálogo, e a inspiração original, daí que o nome do disco tenha ficado Lua Adversa. Mas decidi fazer uma letra minha, própria, dialogando com o poema que nos inspirou inicialmente. E este tema ficou Lua, como homenagem a essa inspiração primeira.”