Federação Portuguesa de Ciclismo lança guia ciclável com “o melhor” de Portugal
O guia Cyclin’ Portugal inclui percursos cicláveis e centros de apoio por todo o país.
“Descubra de bicicleta o melhor do nosso país.” Esta é o mote da primeira edição do anuário Cyclin’ Portugal, um guia de percursos cicláveis de Portugal compilado pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e disponível ora em papel ora em formato digital.
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“Descubra de bicicleta o melhor do nosso país.” Esta é o mote da primeira edição do anuário Cyclin’ Portugal, um guia de percursos cicláveis de Portugal compilado pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e disponível ora em papel ora em formato digital.
“Num momento particularmente desafiante das nossas vidas, em que todos fomos forçados a alterar comportamentos devido ao contexto pandémico, a bicicleta e o ciclismo permitem encarar com optimismo os próximos tempos”, escreve Sandro D. Araújo, coordenador do projecto Cyclin’ Portugal e vice-presidente da FPC, destacando a importância de “uma das mais grandiosas invenções da humanidade” cuja utilidade se tornou “ainda mais evidente” durante a “crise global” provocada pela covid-19. “Por um lado, devido ao menor risco sanitário associado aos ambientes exteriores, e ao incremento da adopção de estilos de vida activos, responsáveis e saudáveis; mas também pela necessidade de estimular a retoma económica, de forma sustentável, mesmo em territórios de baixa densidade.”
Tem uma bicicleta a apanhar teias de aranha na garagem? Anda à procura de num pretexto para conhecer o Portugal mais profundo e genuíno? O dossier inclui percursos cicláveis e centros Cyclin’ Portugal que atravessam Águeda, Alcanena, Baião, Gardunha, Lagos, Manteigas, Melgaço, Mondim de Basto, Montemuro, Mortágua, Odemira, Pampilhosa da Serra, Penacova, Porto Moniz, Proença-a-Nova, Sabugal, Seia, serra do Açor, Serpa, Valongo, Vinhais, Mafra e ainda a Grande Travessia das Aldeias Históricas de Portugal.
A rede de infra-estruturas que, em finais de 2020, ascendeu a um recorde de 35 projectos homologados e mais de 12 mil quilómetros de percursos mapeados (BTT, estrada e gravel), demonstra, escreve Sandro D. Araújo, “que é possível integrar, num mesmo pelotão, entidades privadas, públicas e associativas em prol de objectivos comuns”.
O desenvolvimento desta rede num país com excelentes condições naturais para a prática do ciclismo permite contribuir para regulamentar e orientar a prática da modalidade na natureza e em áreas protegidas, seja em estrada ou fora de estrada.
Este anuário inclui uma conversa com Liliana Freitas e Nuno Neto, que em 47 dias deram a volta a Portugal, uma entrevista com Thomas Larsen Schmidt, presidente da IMBA Europe ("Se o trilho não servir para orientar os ciclistas, para estes pedalarem melhor sem causar dano à natureza, então teremos um problema"), uma mão cheia de aplicações, a lista de publicações da FPC e um calendário com os principais eventos Ciclismo para Todos.