Ainda há aquela senhora que entra e pede uma sopa e um pão com marmelada ou o senhor que manda vir um Martini ou um bagaço. “Aqui ainda há pessoas que chamam a isto boroa e isso parte-me o coração”, sorri António Pedro. “E dizem que está queimado. E perguntam ‘não têm pão normal?’ Ou que é azedo.” Gastronomicamente e culturalmente falando, a Póvoa de Varzim “ainda é um sítio hermético” e “difícil de mudar”. O projecto Bicho, padaria artesanal, de fermentação natural, farinha biológica, moagem em mó de pedra — e outras coisas que muitos de nós já entranharam depois de estranhar —, meteu mãos à massa para mostrar que não é um bicho papão.
Opinião
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