Destas máscaras biodegradáveis brotarão jardins de flores silvestres

Nos Países Baixos, Marianne de Groot-Pons, uma designer insatisfeita por encontrar, constantemente, máscaras cirúrgicas azuis a poluir as ruas, criou uma marca de máscaras biodegradáveis com sementes no seu interior. Quer agora “florir o mundo”.

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A Marie Bee Bloom produz máscaras totalmente biodegradáveis, feitas de papel de arroz e lã, para ajudar a diminuir o rasto de poluição causado por milhões de máscaras descartadas, todos os dias, durante a pandemia. Estas máscaras são, também, de uso único, mas podem ser plantadas na terra, e delas brotarão margaridas, petúnias, centáureas, entre outras flores comuns nos prados dos Países Baixos.

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A Marie Bee Bloom produz máscaras totalmente biodegradáveis, feitas de papel de arroz e lã, para ajudar a diminuir o rasto de poluição causado por milhões de máscaras descartadas, todos os dias, durante a pandemia. Estas máscaras são, também, de uso único, mas podem ser plantadas na terra, e delas brotarão margaridas, petúnias, centáureas, entre outras flores comuns nos prados dos Países Baixos.

Quer termine num aterro ou num jardim, esta máscara decompõe-se sem prejuízo para o ambiente. Contudo, só quando plantada após a utilização cumpre o seu propósito — o lema é “florir o mundo”.

A mistura de sementes está presa entre duas folhas de papel de arroz, através de uma cola produzida a partir de amido de batata e água. Quando plantadas no solo e regadas, as sementes começam a germinar em cerca de três dias, até se transformarem num pequeno jardim de flores silvestres. 

“Depois de me deparar, durante semanas, com máscaras azuis descartáveis na rua, acordei uma manhã com a ideia de uma máscara biodegradável com sementes de flores no interior”, conta Marianne de Groot-Pons, designer gráfica e fundadora da Marie Bee Bloom, no site da marca. As máscaras são agora desenhadas e fabricadas numa pequena oficina em Utrecht, perto de Amesterdão, e vendidas para toda a Europa.

Além de ajudar a diminuir a poluição e criar uma alternativa ao plástico, que ficará na Terra por centenas de anos e se divide em microplásticos, ingeridos por peixes e humanos, a designer espera cultivar flores que ajudem a regenerar o meio ambiente e alegrem abelhas e outros insectos polinizadores.

A empresa espera expandir a oferta a todo o mundo, mas, para isso, quer encontrar sementes apropriadas e benéficas para cada ecossistema e região. Neste momento, as máscaras são apenas vendidas na Europa e podem ser adquiridas online — um pack de cinco custa 15 euros.