James Ellroy, voyeur extraordinaire, fareja o seu próprio odor em The Prowler (1951), reconhecendo em Los Angeles e numa vivenda spanish style um big nowhere. É nesse cenário que Van Heflin (um polícia) espreita Evelyn Keyes (casada e insatisfeita), mete-se com ela e os dois espatifam os seus sonhos de reinvenção no deserto. A classe média americana não vai para o paraíso mas tem direito ao perv noir. Depois, Losey foi para a Europa. Meteu-se, fascinado, com o sistema de classes britânico, foi incensado e, segundo Ellroy, os filmes tornaram-se “cada vez mais aborrecidos”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
James Ellroy, voyeur extraordinaire, fareja o seu próprio odor em The Prowler (1951), reconhecendo em Los Angeles e numa vivenda spanish style um big nowhere. É nesse cenário que Van Heflin (um polícia) espreita Evelyn Keyes (casada e insatisfeita), mete-se com ela e os dois espatifam os seus sonhos de reinvenção no deserto. A classe média americana não vai para o paraíso mas tem direito ao perv noir. Depois, Losey foi para a Europa. Meteu-se, fascinado, com o sistema de classes britânico, foi incensado e, segundo Ellroy, os filmes tornaram-se “cada vez mais aborrecidos”.