Nas Marinhas, elas fazem queijo e manteiga artesanais desde 1954
A fábrica sexagenária das Marinhas, Esposende, usa o leite da região, a maquinaria de sempre, as receitas originais e as pessoas que fazem parte da família. “Elas são a casa, são a nossa identidade. Elas é que sabem como é que se faz”, diz Berta Castilho.
Funciona como um relógio suíço, a batedeira Silkeborg de 1954. “Entram as natas e sai manteiga”, diz Lúcia, há 45 anos nos Lacticínios das Marinhas, onde também o seu pai trabalhou. “Vim para aqui e aqui ainda estou. Para mim é a melhor manteiga do mundo”, comenta com a Fugas enquanto abre a espécie de tômbola mecânica para nos mostrar a cor “amarelinha” da manteiga, que ali anda um par de horas às voltas. “Parece que tem corante, mas o único conservante que a manteiga tem é o sal. Não tem mais nada.”
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Funciona como um relógio suíço, a batedeira Silkeborg de 1954. “Entram as natas e sai manteiga”, diz Lúcia, há 45 anos nos Lacticínios das Marinhas, onde também o seu pai trabalhou. “Vim para aqui e aqui ainda estou. Para mim é a melhor manteiga do mundo”, comenta com a Fugas enquanto abre a espécie de tômbola mecânica para nos mostrar a cor “amarelinha” da manteiga, que ali anda um par de horas às voltas. “Parece que tem corante, mas o único conservante que a manteiga tem é o sal. Não tem mais nada.”