Bio Casais: Os cogumelos shiitake que não param de crescer em Paredes de Coura

Andreia Lopes é enfermeira há 14 anos e produtora de shiitake há uns meses. É um extra que permite “aliviar um bocadinho a cabeça”.

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O silêncio é interrompido apenas por umas gotas de água de nascente. O interior da estufa parece um bosque de jenga, piras de toros de madeira metodicamente alinhados de onde brotam de modo incessante cogumelos shiitake — palavra de origem japonesa que aglutina shii (uma árvore parecida com o carvalho) e take (cogumelo). “Querem calorzinho”, diz Andreia Lopes, que procura manter o seu “bosque” no lusco-fusco, entre os 18 e os 23 graus, “nem muito calor, nem muito frio, nem meia-luz nem muito escuro”. Colhê-los “é como ir à floresta”.