Orson Welles dando lições de magia e de contracultura a Dennis Hopper

Um niilista e um romântico conversam sobre política, revolução, cinema e Deus. Quem é quem em Hopper/Welles, documento, exibido no Festival de Veneza fora de concurso, que retrata um encontro em 1969?

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Em 1969, Orson Welles não sabia quem era Bob Dylan. “Who’s he?”, a pergunta sai-lhe espontânea quando Dennis Hopper cita o “You don’t need a weatherman to know where the wind blows” de Subterranean Homsesick Blues. Hopper está sempre a citar, aliás: ele é Antonioni e La Notte, Buñuel, Diego Rivera, ele é O Último Ano em Marienbad, Oito e Meio e depois I Vitelloni/Os Inúteis…  – aí engana-se, diz que o filme é de DeSica e é de Fellini.

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Em 1969, Orson Welles não sabia quem era Bob Dylan. “Who’s he?”, a pergunta sai-lhe espontânea quando Dennis Hopper cita o “You don’t need a weatherman to know where the wind blows” de Subterranean Homsesick Blues. Hopper está sempre a citar, aliás: ele é Antonioni e La Notte, Buñuel, Diego Rivera, ele é O Último Ano em Marienbad, Oito e Meio e depois I Vitelloni/Os Inúteis…  – aí engana-se, diz que o filme é de DeSica e é de Fellini.