Ministério vai colocar mais 900 técnicos nas escolas para apoiar alunos no regresso às aulas
Maioria dos novos técnicos são psicólogos educacionais e sociais. Contratações resultam de candidaturas apresentadas pelas escolas para desenvolverem “planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário”.
Vão ser contratados mais 900 técnicos para apoiar as escolas a desenvolverem os chamados “planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário”, que fazem parte das “medidas de apoio ao acompanhamento dos alunos no regresso às aulas presenciais”, anunciou o Ministério da Educação (ME) nesta quarta-feira. O próximo ano lectivo começa entre 14 e 17 de Setembro.
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Vão ser contratados mais 900 técnicos para apoiar as escolas a desenvolverem os chamados “planos de desenvolvimento pessoal, social e comunitário”, que fazem parte das “medidas de apoio ao acompanhamento dos alunos no regresso às aulas presenciais”, anunciou o Ministério da Educação (ME) nesta quarta-feira. O próximo ano lectivo começa entre 14 e 17 de Setembro.
Estes técnicos especializados são na sua maioria psicólogos educacionais e sociais, Mas também há “mediadores sociais, assistentes sociais, terapeutas da fala, educadores sociais, mediadores, artistas residentes, técnicos de informática, terapeutas ocupacionais ou animadores socioculturais” cujas funções visam “o acolhimento dos alunos, o reforço das suas aprendizagens, a dinamização de actividades promotoras de bem-estar psicológico, o fomento de competências sociais e a interacção com a comunidade”, explica o ministério.
Para terem direito à contratação de mais técnicos, as escolas tiveram de apresentar candidaturas com a descrição dos seus planos que deveriam conter “medidas e compromissos claros de objectivos e metas”, segundo o que se encontrava definido no edital deste concurso, que decorreu entre 6 e 24 de Agosto.
Segundo o ME, foram aprovadas 664 candidaturas. Na informação enviada à comunicação social nesta quarta-feira, o ministério apresenta exemplos de alguma das medidas previstas por 15 dos agrupamentos que viram os seus planos aprovados.
Consultando estes exemplos é possível constatar que o desenvolvimento da “inteligência socioemocional” passou a figurar entre as prioridades dos estabelecimentos de ensino, bem como a aposta na aprendizagem da leitura e o desenvolvimento de mais actividades artísticas.
As candidaturas foram avaliadas pela Estrutura de Missão do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, lançado em 2016 para promover uma melhoria das aprendizagens. Dada a “multiplicidade de medidas” apresentadas nos novos planos, é possível privilegiar uma “abordagem multidisciplinar e comunitária que permite uma intervenção educativa de apoio à criação de condições pessoais e sociais para o regresso saudável à escola”, destaca ainda o ME.
No final de Junho, Tiago Brandão Rodrigues anunciou no Parlamento um investimento de 125 milhões de euros em recursos humanos nas escolas para facilitar o trabalho de recuperação do último período escolar.