Para que o cinema recomece, Veneza arrisca um festival rigorosamente vigiado
“Temos de abrir as salas e enchê-las de bons filmes para convencer as pessoas de que é tempo de regressar”, diz Alberto Barbera. O “seu” Festival de Veneza, que começa esta quarta-feira com Lacci, de Daniele Luchetti, e um júri presidido por Cate Blanchett, desafia a pandemia, no momento em que os números da covid-19 voltam a aumentar em todo o mundo.
É na presença dos directores de oito dos mais importantes festivais de cinema do mundo, de Cannes a Locarno, de Berlim a Roterdão ou San Sebastián, que a 77.ª edição do Festival de Veneza começa esta quarta-feira a desafiar a pandemia. Comunhão simbólica: o primeiro grande encontro cinematográfico a querer e a poder manter os rituais essenciais de um festival físico, depois de outros terem sido anulados ou transformados em experiência virtual, vai fazer subir ao palco da Sala Grande do Lido a solidariedade para com uma indústria que, como outras, se viu cancelada pela covid-19.
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É na presença dos directores de oito dos mais importantes festivais de cinema do mundo, de Cannes a Locarno, de Berlim a Roterdão ou San Sebastián, que a 77.ª edição do Festival de Veneza começa esta quarta-feira a desafiar a pandemia. Comunhão simbólica: o primeiro grande encontro cinematográfico a querer e a poder manter os rituais essenciais de um festival físico, depois de outros terem sido anulados ou transformados em experiência virtual, vai fazer subir ao palco da Sala Grande do Lido a solidariedade para com uma indústria que, como outras, se viu cancelada pela covid-19.