Greta Thunberg lança conversas online enquanto não se sai à rua pelo clima
A activista apresentou no Instagram as Talks For Future, conversas com direito a perguntas com especialistas pelo clima. Os primeiros convidados são Naomi Klein e Diarmid Campbell-Lendrum, já na sexta-feira, 27 de Março.
Como é que se faz activismo sem sair de casa? Para o movimento pelo clima Fridays For Future, primeiro começa-se por levar os cartazes das manifestações para os ecrãs. Depois, organizam-se conversas abertas a todos (e com direito a perguntas) com especialistas como a activista e jornalista Naomi Klein e Diarmid Campbell-Lendrum, da Organização Mundial da Saúde.
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Como é que se faz activismo sem sair de casa? Para o movimento pelo clima Fridays For Future, primeiro começa-se por levar os cartazes das manifestações para os ecrãs. Depois, organizam-se conversas abertas a todos (e com direito a perguntas) com especialistas como a activista e jornalista Naomi Klein e Diarmid Campbell-Lendrum, da Organização Mundial da Saúde.
As Talks For Future começam sexta-feira, 27 de Março, às 14h, e vão ser moderadas pelas activistas Greta Thunberg e Ariadne Papatheodorou. Os encontros semanais vão ser transmitidos em directo no YouTube, Twitter e Facebook do movimento, anunciou Thunberg, no seu perfil de Instagram.
Numa publicação anterior na mesma rede social, a activista sueca de 17 anos disse “ser extremamente provável ter tido covid-19”, depois de começar a ter tosse e arrepios e de se sentir cansada. Como não apresentava sintomas graves, e seguindo as normas aplicadas na Suécia, não chegou a fazer o teste para o diagnóstico da doença. O pai de Thunberg, que a acompanhou por uma viagem pela Europa Central semanas antes, também começou a desenvolver os mesmos sintomas associados à infecção pelo novo coronavírus, além de febre, relata a activista, que apela aos milhões de jovens que a seguem para se resguardarem.
“Nós que não pertencemos a um grupo de risco temos uma enorme responsabilidade, as nossas acções podem ser a diferença entre a vida e morte para muitos outros”, escreveu, adiantando que estava “quase recuperada”.
Os protestos que começou há dois anos, e que ainda realiza toda as sextas-feiras, estão há duas semanas a decorrer online. “Numa crise, nós mudamos os nossos comportamentos e adaptamo-nos às novas circunstâncias pelo bem comum da sociedade”, disse, ao lançar o mote para os milhões de pessoas que se juntaram a ela, pelo mundo todo. "A crise climática e ecológica é a maior crise que a humanidade já enfrentou, mas, por agora e dependendo do sítio onde vivermos, teremos de encontrar novas formas de sensibilização e activismo que não envolvam multidões.”