Coronavírus não dissuadiu noivos de se casarem na Coreia do Sul
Ao todo eram 30 mil, entre os que casaram e os que renovaram os votos na Igreja da Unificação. Em comum, muitos noivos tinham máscara no rosto.
Cerca de 30 mil pessoas, de todo o mundo, reuniram-se em Gapyeong, a nordeste de Seul, na Coreia do Sul para celebrar o matrimónio ou renovar os seus votos na Igreja da Unificação. Os casamentos em massa são uma das característica desta igreja coreana, mas a disseminação do novo coronavírus veio trazer novas precauções a quem quis celebrar. Além de desinfectante para as mãos, foram distribuídas máscaras cirúrgicas e verificada a temperatura dos casais.
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Cerca de 30 mil pessoas, de todo o mundo, reuniram-se em Gapyeong, a nordeste de Seul, na Coreia do Sul para celebrar o matrimónio ou renovar os seus votos na Igreja da Unificação. Os casamentos em massa são uma das característica desta igreja coreana, mas a disseminação do novo coronavírus veio trazer novas precauções a quem quis celebrar. Além de desinfectante para as mãos, foram distribuídas máscaras cirúrgicas e verificada a temperatura dos casais.
O noivo sul-coreano Lee Kwon-seok estava animado para se juntar aos outros milhares casais, nesta sexta-feira, mas o jovem e a sua noiva não arriscaram e trouxeram as suas próprias máscaras — a dele preta, a combinar com o seu fato, a dela branca como o vestido. “Estou muito feliz por participar neste casamento profundamente abençoado”, declara Lee, 35 anos.
Mas nem todos os casais sentiram a obrigação de se precaver. "Não usei máscara porque quero estar bonita para o meu marido”, justifica Nguessan Myeonguet Walehet, uma noiva de 23 anos do Benin.
A cerimónia foi presidida por Hak Ja Han Moon, mulher do fundador da Igreja da Unificação, e conhecida pelos crentes como “Verdadeira Mãe”. Recorde-se que o fundador deste movimento, Sun Myung Moon, conhecido como Reverendo Moon, difundiu que Deus o tinha escolhido (e à sua mulher), na Coreia do Sul, como messias para prepararem a segunda vinda de Cristo, em 1954.
Esta seita é conhecida pelos seus casamentos em massa, que começaram em 1961. “Quero apenas conhecer a ‘Verdadeira Mãe’, porque isso é o mais importante para mim”, continua a jovem do Benin.
Desta vez, a cerimónia — que, segundo a organização foi um sucesso — teve um significado especial, pois marcou o 100.º aniversário do nascimento do fundador Sun Myung Moon, que morreu em 2012. Estes casamentos são combinados e, em alguns casos, os noivos podem nem sequer falar a mesma língua.
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