O plano final de Era uma Vez na América (1984, Sergio Leone) continua a não desvendar todo o seu mistério: Robert De Niro e o ópio, e aquele sorriso que se paralisa... Sinto-o como um convite: que o espectador se abandone à dependência, à experiência sensual e enigmática que pode ser uma narrativa. Perceber-se-ia depois que o último Leone, com a sua teia de flashbacks, flashforwards e sons (logo no início os sentidos são constantemente alertados por um telefone que toca e leva o espectador a tempos e espaços diferentes...), compunha uma lenta orgia que trazia algo de terminal. Começava a acabar ali qualquer coisa...
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O plano final de Era uma Vez na América (1984, Sergio Leone) continua a não desvendar todo o seu mistério: Robert De Niro e o ópio, e aquele sorriso que se paralisa... Sinto-o como um convite: que o espectador se abandone à dependência, à experiência sensual e enigmática que pode ser uma narrativa. Perceber-se-ia depois que o último Leone, com a sua teia de flashbacks, flashforwards e sons (logo no início os sentidos são constantemente alertados por um telefone que toca e leva o espectador a tempos e espaços diferentes...), compunha uma lenta orgia que trazia algo de terminal. Começava a acabar ali qualquer coisa...