Cabedelo, a praia que alimenta a arte bruta
Joaquim Pires fala da praia do Cabedelo, em Viana do Castelo, como ninguém. Joaquim, aliás, vive a sua praia como ninguém. É lá que se abastece para criar “peças bonitas”, feitas de paus, galhos, “pinheiros tortos”. É com as histórias do Cabedelo que arrancamos a nossa série de Verão. Até Setembro, outras praias se seguirão.
“Não está. Foi aos paus”, informou-nos Emília. À segunda, depois de um copo na Taberna do Poita, não foi preciso bater à porta da arrecadação, onde o seu marido vai acumulando paus e coisas que vai esculpindo enquanto cria arte bruta. “Estava a descascá-los”, diz à Fugas Joaquim Pires, livre de influência de estilos oficiais e aparentemente rodeado de lixo por todos os lados.
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“Não está. Foi aos paus”, informou-nos Emília. À segunda, depois de um copo na Taberna do Poita, não foi preciso bater à porta da arrecadação, onde o seu marido vai acumulando paus e coisas que vai esculpindo enquanto cria arte bruta. “Estava a descascá-los”, diz à Fugas Joaquim Pires, livre de influência de estilos oficiais e aparentemente rodeado de lixo por todos os lados.