RIR, o partido do Tino de Rans, apresenta-se amanhã

Partido do conhecido calceteiro assume como objetivo “reciclar a democracia”.

Foto
Tino de Rans é Vitorino Silva DRO DANIEL ROCHA

Reagir, Incluir e Reciclar (RIR). Os promotores do partido dos dois erres, presidido por Vitorino Silva, que é apresentado como sendo "conhecido como Tino de Rans", entregam nesta terça-feira as 7.500 assinaturas para formalizar o pedido de formação partidária no Tribunal Constitucional.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Reagir, Incluir e Reciclar (RIR). Os promotores do partido dos dois erres, presidido por Vitorino Silva, que é apresentado como sendo "conhecido como Tino de Rans", entregam nesta terça-feira as 7.500 assinaturas para formalizar o pedido de formação partidária no Tribunal Constitucional.

O RIR é um partido político que nasceu com o propósito integrador de aproximar os cidadãos da política e vice-versa. A sigla do partido é por si só uma mensagem de acção política”, diz o partido em comunicado. Reagir, Incluir e Reciclar (RIR). 

Os promotores do futuro partido já decidiram que, para as eleições legislativas de 6 de Outubro deste ano, Tino de Rans será o cabeça de lista pelo Porto. Margarida Ferreirinha Loureiro e Marinei de Dias são os dois primeiros nomes por Lisboa. O RIR avalia ainda se vai ou não concorrer às eleições europeias de Maio próximo.

“A democracia está ameaçada, a abstenção eleitoral é cada vez mais elevada, há um grande afastamento entre os políticos e os cidadãos, é urgente reagir, é preciso incluir os cidadãos nas decisões políticas e reciclar o poder do voto, o poder dos eleitores”, acrescenta o comunicado.

O RIR assume ainda ter como principal objectivo “dar voz aos milhares de pessoas principalmente trabalhadores que não se sentem representados no actual sistema político” e que, “por alheamento ou indiferença, não participam nas decisões do bem comum”.

“Queremos reciclar a democracia, queremos reagir e contribuir para o bem comum, incluindo todos os cidadãos portugueses, de forma a que Portugal continue a ser um país de multiculturidade e de Paz, queremos melhorar a qualidade da vida portuguesa”, conclui.

Vitorino Silva, 47 anos, calceteiro de profissão, tornou-se conhecido em Fevereiro de 1999, quando durante o 11.º Congresso do PS fez um acalorado discurso que fez levantar a plateia socialista e que terminou com um abraço a António Guterres, então secretário-geral do PS. A partir foi candidato a diversas eleições – foi presidente da Junta de Freguesia de Rans, Penafiel e esteve também na corrida às últimas eleições presidenciais -, escreveu livros e participou em reality show televisivos.