Este ano, a GNR já deteve 100 pessoas pelo crime de incêndio florestal
Operação Defesa da Floresta contra Incêndios permitiu ainda identificar 852 suspeitos do crime de incêndio florestal.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve esta segunda-feira um homem de 67 anos pelo crime de incêndio florestal no concelho de Trancoso, na sequência de uma queimada que evoluiu para um fogo descontrolado, acabando por provocar a destruição de uma área de quatro mil metros quadrados de mato e pinheiros.
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A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve esta segunda-feira um homem de 67 anos pelo crime de incêndio florestal no concelho de Trancoso, na sequência de uma queimada que evoluiu para um fogo descontrolado, acabando por provocar a destruição de uma área de quatro mil metros quadrados de mato e pinheiros.
Desde o início do ano, a GNR já deteve cem indivíduos pelo crime de incêndio florestal no âmbito da operação Defesa da Floresta Contra Incêndios que, entre 1 de Janeiro e esta terça-feira, permitiu ainda identificar 852 indivíduos suspeitos de terem praticado este tipo de ilícito.
Ainda assim, destaca a GNR em comunicado divulgado esta terça-feira, este ano foram detectados menos crimes de incêndio florestal (5964 no total, menos 3156 do que em igual período do ano anterior) e foram passados mais de oito mil autos de contraordenação.
Também as ocorrências de incêndio florestal registadas pela GNR diminuíram substancialmente este ano: totalizaram 12.335, menos 8186 do que no mesmo período de 2017.
A GNR explica assumiu como uma das suas prioridades para 2018 a prevenção deste fenómeno, através da aposta em acções de sensibilização e fiscalização e que, “através das suas valências de protecção da natureza e ambiente, territorial, investigação criminal, bem como do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), adoptou um dispositivo de patrulhamento e vigilância reforçado”.
A vigilância tem incidido sobretudo “nas áreas dos interfaces urbanos florestais, dada a sua maior vulnerabilidade e perigosidade, face à ocorrência de incêndios florestais”, acrescenta.