Tribunal de Contas dá visto a 28 helicópteros contratados por ajuste directo

Dispositivo especial de combate a incêndios rurais estabelece para o período mais crítico em fogos, entre Julho e Setembro, um total de 55 aeronaves.

Foto
Eduardo Cabrita tutela a Administração Interna LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O Tribunal de Contas concedeu o visto sobre a contratação de 28 meios aéreos de combate a incêndios contratados pelo Governo através de ajuste directo e que estão a operar desde Junho, indicou esta quarta-feira o Ministério da Administração Interna.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Tribunal de Contas concedeu o visto sobre a contratação de 28 meios aéreos de combate a incêndios contratados pelo Governo através de ajuste directo e que estão a operar desde Junho, indicou esta quarta-feira o Ministério da Administração Interna.

Em comunicado, o ministério tutelado por Eduardo Cabrita adianta que fazem parte deste lote 20 helicópteros ligeiros e oito médios, incluindo o meio afecto à Região Autónoma da Madeira, que pela primeira vez tem a operar um aparelho.

Segundo o Ministério da Administração Interna (MAI), 21 destas aeronaves estão ao serviço da protecção civil até 30 de Setembro e sete até 15 de Outubro.

O dispositivo especial de combate a incêndios rurais (DECIR) estabelece para o período mais crítico em fogos, entre Julho e Setembro, um total de 55 aeronaves.

O MAI refere que se trata do maior dispositivo aéreo de sempre e conta este ano com mais sete aparelhos do que em 2017 no continente, além de pela primeira vez a Região Autónoma da Madeira ter um helicóptero.

Ao longo de todo do ano vão estar também operacionais 17 meios aéreos, 14 dos quais alugados.