Polícia deteve segunda pessoa por ligações ao atacante de Carcassone e Trèbes
De acordo com fontes ouvidas pela Reuters, um menor, amigo do atacante que nesta sexta-feira matou quatro pessoas em Carcassone e Trèbes, foi detido pelas autoridades.
Foi detida em França uma segunda pessoa por suspeitas de ligação ao homem que na sexta-feira matou quatro pessoas em Carcassone e Trèbes, num ataque com inspirações do Daesh. A notícia é avançada pela Reuters, que cita fonte policial.
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Foi detida em França uma segunda pessoa por suspeitas de ligação ao homem que na sexta-feira matou quatro pessoas em Carcassone e Trèbes, num ataque com inspirações do Daesh. A notícia é avançada pela Reuters, que cita fonte policial.
Outra fonte ouvida pela agência noticiosa especifica que o detido é um menor, nascido em 2000, amigo de Redouane Lakdim, de 26 anos, responsável pelo ataque terrorista em França.
Esta detenção, ocorrida durante a noite, seguiu-se à de uma mulher que terá vivido com Lakdim.
Lakdim, no final da manhã desta sexta-feira, roubou um carro em Carcassone, no Sul de França, vitimando mortalmente um passageiro e ferido gravemente o condutor. Disparou depois contra um grupo de quatro polícias que fazia uma ronda a pé na zona, atingindo um deles no ombro.
Depois, deslocou-se para Trèbes, a cerca de oito quilómetros, e barricou-se num supermercado com pelo menos oito reféns. Matou dois deles a tiro. Um polícia, que se ofereceu para substituir um dos reféns e que conseguiu manter-se em contacto com as autoridades no exterior, ficou gravemente ferido durante o incidente e acabou por morrer.
O número de mortos, para além do atacante, subiu assim para quatro. Durante o dia foi também noticiada a morte de um cidadão português, mas o Governo luso acabou por corrigir mais tarde a informação. O português encontra-se em estado grave.
Lakdim, que disse pertencer ao Daesh, foi morto pelas autoridades. Apesar de as autoridades francesas terem dito que o atacante agiu sozinho, o grupo terrorista reivindicou o ataque e o Presidente francês, Emmanuel Macron, considerou-o “terrorismo islâmico”.