“O meu cliente estava a fugir da Juve Leo”
Autor de atropelamento mortal de membro da claque da Fiorentina fala em atropelamento acidental.
O advogado do homem que atropelou um adepto italiano do Sporting junto ao Estádio da Luz, sábado de madrugada, diz que o seu cliente estava a fugir de adeptos da Juve Leo quando, por acidente, matou o cidadão estrangeiro.
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O advogado do homem que atropelou um adepto italiano do Sporting junto ao Estádio da Luz, sábado de madrugada, diz que o seu cliente estava a fugir de adeptos da Juve Leo quando, por acidente, matou o cidadão estrangeiro.
“Contou-me que vinha embora do estádio quando foi obrigado a parar, porque adeptos da Juve Leo lhe atingiam o carro com pontapés e barras de ferro. A viatura ficou toda amolgada”, relata o advogado Melo Alves. O membro da claque benfiquista No Name Boys, que tem 36 anos, quatro filhos e já cadastro por ofensas corporais – embora nunca tenha estado preso –, “teve de fugir, e na fuga aconteceu o acidente”.
Marco Ficini, de 41 anos, morreu na madrugada antes de mais um jogo entre Sporting e Benfica. Pertencia à Settebello, a segunda maior claque da Fiorentina, clube de Florença. Estaria a acompanhar elementos da claque leonina Juve Leo quando foi colhido junto à rotunda das piscinas do Estádio da Luz, após confrontos entre adeptos dos dois clubes rivais.
Suspeito de homicídio, o membro dos No Name Boys entregou-se esta quinta-feira na Polícia Judiciária acompanhado do advogado, tendo ficado detido. Será ouvido por um juiz de instrução criminal esta sexta-feira e, segundo Melo Alves, está “um bocado nervoso.”
O PÚBLICO tentou, sem sucesso, ouvir alguém da Juve Leo sobre o assunto. Um porta-voz do Sporting, Nuno Saraiva, disse não poder fornecer nenhum contacto da claque leonina.