The Walking Dead volta com menos violência
Sétima temporada entra nos seus oito últimos episódios com os autores a reagir às críticas de Outubro.
Antecipar o regresso de The Walking Dead, em Outubro passado, era já uma crónica de uma morte anunciada. Sabia-se que ia ser duro, mas muitos reagiram mal a quão violento foi o fim de não uma, mas duas personagens da série que se desenhou como um drama humano quando a humanidade está perdida. Por isso, os produtores fizeram ajustes, admitem agora, ao que restava da temporada que volta esta segunda-feira às 22h15.
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Antecipar o regresso de The Walking Dead, em Outubro passado, era já uma crónica de uma morte anunciada. Sabia-se que ia ser duro, mas muitos reagiram mal a quão violento foi o fim de não uma, mas duas personagens da série que se desenhou como um drama humano quando a humanidade está perdida. Por isso, os produtores fizeram ajustes, admitem agora, ao que restava da temporada que volta esta segunda-feira às 22h15.
Ainda uma das séries mais populares da actualidade, The Walking Dead perdeu novamente algum gás e também algumas audiências — caiu de mais de 8,4 milhões na estreia para 5,1 milhões no último episódio antes da paragem de Inverno. “Baixámos o tom dos episódios que ainda estávamos a filmar da temporada”, admitiu Gale Anne Hurd, produtora de James Cameron e de The Walking Dead, sobre o efeito que a reacção adversa dos espectadores teve na história que estão a contar. Numa conferência da associação de programadores dos EUA (NATPE) há cerca de um mês, Hurd frisou que “esta não é uma série de torture porn” depois de vários críticos terem defendido que a fronteira entre muita violência física, visual e psicológica que Walking Dead e os seus zombies e humanos sem raízes carregam consigo como mecanismo narrativo e a simples exploração tinha sido ultrapassada.
Além de menos gore (pelo menos sobre personagens de quem se gosta), a série regressa com o título Rise up, um episódio a apontar para a esperada e expectável reacção do grupo original de sobreviventes à ginga opressiva de Negan (Jeffrey Dean Morgan). O Rei Ezekiel estará por lá, as armas estarão nas mãos de Carol e Rick (Andrew Lincoln) estará com mulheres. Até um anúncio com Lucille, o assassino taco de basebol de arame farpado ornado do vilão Negan, a esmagar uma bola de futebol americano esteve no oneroso intervalo publicitário do Super Bowl. The Walking Dead não é uma série em risco, mas é uma série que está a analisar os riscos que corre.