"Admito ser candidato", repete Rui Rio
Ao Diário de Notícias e à RTP2, Rio escolheu dizer praticamente a mesma coisa.
Um dia, duas entrevistas. Rui Rio passou meses calado e, de repente, falou duas vezes no mesmo dia para dizer praticamente a mesma coisa. De manhã, ao DN, à noite, à RTP2. A mensagem: "Eu admito ser candidato quando houver eleições. Se não forem antecipadas, serão em Março de 2018 e ainda temos autárquicas pelo meio", disse na televisão.
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Um dia, duas entrevistas. Rui Rio passou meses calado e, de repente, falou duas vezes no mesmo dia para dizer praticamente a mesma coisa. De manhã, ao DN, à noite, à RTP2. A mensagem: "Eu admito ser candidato quando houver eleições. Se não forem antecipadas, serão em Março de 2018 e ainda temos autárquicas pelo meio", disse na televisão.
Rui Rio, ex-presidente da Câmara do Porto, explicou que passaram três anos desde que as pessoas quiseram que ele fosse candidato e as circunstâncias mudaram. "Hoje não sou presidente de nenhuma câmara, não tenho nenhum cargo", assumiu, depois de explicar: "Quiseram que eu fosse candidato ao PSD duas vezes e não fui porque tinha sido eleito no Porto e tinha o compromisso com quem me elegeu."
Sobre as autárquicas, Rio disse que "Lisboa é uma eleição difícil", mas que o PSD terá a "vida facilitada se Pedro Santana Lopes for candidato". Já no Porto, "há uma coisa que se pode dizer: se PSD não fez oposição durante três anos, se teve alguns vereadores que até se venderam [a Rui Moreira], é muito difícil".
A entrevista começou com algumas perguntas sobre o rumo do país e o Orçamento. "Portugal tem de ter um rumo", afirmou, com firmeza, falando na necessidade de "reduzir o endividamento", através do crescimento, da promoção do investimento e das exportações.
"Se o PSD não descolar e não for alternativa forte à esquerda, é natural que haja uma alternativa ao partido", disse também Rui Rio depois de voltar a explicar as suas condições, relacionadas com a convicção e os apoios.