BE e as pensões: "Apenas no final de Novembro haverá uma posição final"

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Pedro Filipe Soares, líder Enric Vives-Rubio

Tal como o PCP também o Bloco de Esquerda já praticamente só fala no debate na comissão da especialidade. Aos jornalistas, no final da reunião com o Governo, o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, admitiu que ainda não há acordo fechado nas principais questões: “Há matérias sensíveis que ainda não estão encerradas”, disse aos jornalistas. Mas, acrescentou, até ao final do mês de Novembro, quando o Orçamento é votado com todos os detalhes, ainda há tempo para uma decisão do partido.

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Tal como o PCP também o Bloco de Esquerda já praticamente só fala no debate na comissão da especialidade. Aos jornalistas, no final da reunião com o Governo, o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, admitiu que ainda não há acordo fechado nas principais questões: “Há matérias sensíveis que ainda não estão encerradas”, disse aos jornalistas. Mas, acrescentou, até ao final do mês de Novembro, quando o Orçamento é votado com todos os detalhes, ainda há tempo para uma decisão do partido.

“A especialidade é um período de debate. Apenas no final de Novembro haverá uma posição final. Nesse contexto continuaremos a negociar para que a melhor proposta do Governo seja apresentada o quanto antes, mas que depois ela possa ainda ser melhorada na Assembleia da República”, disse aos jornalistas no final do encontro com o ministro das Finanças e com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Contudo, questionado pelos jornalistas, Pedro Filipe Soares recusou especificar se isto significa que o partido se comprometeu em aprovar o documento na generalidade. Isto porque o Orçamento do Estado é primeiro votado na generalidade, ou seja, depois é debatido em pormenor na Comissão de Orçamento e Finanças e por fim é feita uma votação artigo a artigo antes da votação final global.

Em causa estão medidas como o aumento de pensões ou o fim faseado da sobretaxa do IRS. Neste ponto, Pedro Filipe Soares tomou uma linha mais dura nas negociações, dizendo que “não faz sentido que se coloque como contraponto que um salário de mil euros faça mais sacrifícios para aumentar pensões”.

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