Adele volta a bater recordes, desta vez com um contrato milionário
A cantora assinou contrato com a Sony Music por um valor que poderá chegar aos 118 milhões de euros.
Adele junta-se, pela primeira vez, a uma editora multinacional com um contrato cujos pormenores não foram ainda totalmente revelados mas que pode alcançar um dos valores mais altos na história da indústria musical: 118 milhões de euros.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Adele junta-se, pela primeira vez, a uma editora multinacional com um contrato cujos pormenores não foram ainda totalmente revelados mas que pode alcançar um dos valores mais altos na história da indústria musical: 118 milhões de euros.
Já se passaram dez anos desde que Adele Blue Adkins, hoje só Adele, viu a sua vida mudar quando um amigo seu decidiu publicar algumas das suas músicas no Myspace. A voz não passou despercebida e rapidamente as canções despertaram a atenção de uma editora. Dez anos, três álbuns e muitos prémios depois, a cantora deixa essa editora, a independente XL Recordings, cujo contrato terminou com a edição do último disco, 25, no final do ano passado.
No horizonte da britânica, mesmo que não se saibam ainda os anos ou o número de álbuns acordados nas negociações, está a multinacional Sony Music. O contrato assinado, e que terá como intermediária a Columbia, subsidiária da Sony nos Estados Unidos, deverá ser um dos mais altos de sempre, asseguram vários meios de comunicação britânicos.
Uma fonte da indústria musical, citada pelo The Guardian, refere que o acordo garante à Sony "os direitos exclusivos de lançar a música futura [de Adele] em qualquer parte do mundo". Habitualmente os acordos entre editoras compreendem a edição de um determinado número de álbuns e o contrato só é pago na totalidade se essas metas forem atingidas.
Na história recente dos grandes negócios entre editoras e músicos, ressaltam os contratos de Robbie Williams com a EMI em 2002 (no valor de 104 milhões de euros) ou de Whitney Houston com a Arista em 2001 (91 milhões de euros).
Segundo a revista Fortune, o contrato de Adele será o quarto maior de sempre, logo atrás do acordo entre Jay Z e a Live Nation, assinado em 2008 (130 milhões de euros), Lil Wayne e a Cash Money Entertainment em 2012 (135 milhões de euros), os U2 e a Polydor em 1993 (180 milhões de euros) e o contrato assinado pelos herdeiros de Michael Jackson com a Sony, um ano após a morte do músico, no valor de 200 milhões de euros.
Adele, que actuou em Portugal na semana passada, foi ainda a artista que mais discos vendeu em todo o mundo durante 2015, de acordo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, e é já a artista britânica mais rica da actualidade. O seu álbum anterior, 21, foi o disco mais vendido da última década no Reino Unido. Os recordes não são, portanto, uma novidade para Adele. O vídeo do single Hello ultrapassou, de forma inédita, a marca das mil milhões de visualizações em apenas três meses no YouTube.
Esta semana, a cantora lançou o vídeo de mais uma das canções incluídas no seu último disco, 25, Send my Love (To your new Lover).