Atacantes de San Bernardino "estavam radicalizados há algum tempo"
FBI diz ter provas de que Syed Farook e Tashfeen Malik treinaram várias vezes em carreiras de tiro na zona de Los Angeles.
O casal que matou 14 pessoas na cidade californiana de San Bernardino, na semana passada, "já estava radicalizado há algum tempo", disse esta segunda-feira um dos responsáveis pela investigação.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O casal que matou 14 pessoas na cidade californiana de San Bernardino, na semana passada, "já estava radicalizado há algum tempo", disse esta segunda-feira um dos responsáveis pela investigação.
"As autoridades têm provas de que ambos os indivíduos treinaram em carreiras de tiro na área metropolitana, na zona de Los Angeles", disse David Bowdich, director-adjunto da equipa de investigação do FBI, referindo-se a Syed Farook e Tashfeen Malik, que foram mortos numa troca de tiros com a polícia depois do ataque.
O mesmo responsável disse que foram encontrados 19 tipos de canos na residência do casal, que seriam utilizados para construir bombas artesanais – um aumento em relação aos 12 tipos de canos que tinham sido descobertos anteriormente.
David Bowdich disse ainda que já foram feitas "pelo menos 400 entrevistas", no âmbito de "uma investigação gigantesca", que inclui a participação de "parceiros estrangeiros".
"Isto leva tempo. Estamos no 5.º dia", frisou o responsável do FBI, alertando para a demora nas conclusões da investigação.