A nova Jovem Investigadora em Electroquímica mora na FCUP

A investigadora do REQUIMTE/LAQV, Diana Fernandes, venceu o prémio de Jovem Investigadora em Eletroquímica do ano com o seu pós-doutoramento no Departamento de Química e Bioquímica da FCUP

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Premiada, recentemente, com o galardão de Jovem Investigadora em Eletroquímica do ano, Diana Fernandes, investigadora do REQUIMTE/LAQV e a fazer o pós-doutoramento no Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), disse ao JPN, que a "nova geração de materiais [inorgânicos, híbridos e nanocompósitos à base de materiais de carbono] está a ser utilizada como electro catalisadores para aplicações relacionadas com a energia, que incluem reações electroquímicas relevantes, como a redução do oxigénio para células de combustível”.

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Premiada, recentemente, com o galardão de Jovem Investigadora em Eletroquímica do ano, Diana Fernandes, investigadora do REQUIMTE/LAQV e a fazer o pós-doutoramento no Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), disse ao JPN, que a "nova geração de materiais [inorgânicos, híbridos e nanocompósitos à base de materiais de carbono] está a ser utilizada como electro catalisadores para aplicações relacionadas com a energia, que incluem reações electroquímicas relevantes, como a redução do oxigénio para células de combustível”.

Desta forma, o projecto que valeu a distinção à investigadora contém em si diversas mais-valias. “Pode ajudar a encontrar novas soluções para os actuais desafios globais de fornecimento de energia que vão surgindo devido aos graves problemas da mudança climática e da procura de novas fontes de energia renováveis”, diz Diana Fernandes, 34 anos.

“Continuar no ramo da investigação científica”

Este prémio tratou-se de uma surpresa, mas Diana espera que traga maior notoriedade ao seu trabalho. “O prémio é importante, não só porque é um reconhecimento do trabalho que desenvolvo, mas também porque pode ser uma ajuda preciosa na progressão da carreira de investigação”, confessa.

Com a ciência a receber cada vez menos ajudas para continuar a trabalhar, Diana espera “ter a oportunidade de continuar no ramo da investigação científica e mais concretamente na electroquímica”.

Questionada acerca do seu futuro, a investigadora deseja continuar a desenvolver o seu trabalho na área dos materiais nanocompósitos com propriedades electrocalíticas para aplicações relacionadas com a energia. Por fim, deixa a esperança de poder usar estes materiais na construção de sensores electroquímicos para a determinação de compostos de interesse na área ambiental e da saúde.