Quatro portugueses na história do World Press Photo
Organização já distinguiu um retrato de Spínola, uma fotografia sobre a indústria do armamento e um turbilhão de ondas na Nazaré
A fotografia de Daniel Rodrigues foi a quarta a ser destacada pelo júri World Press Photo, organização fundada em 1955 em Amsterdão. Um retrato do general Spínola (1974) foi a primeira a ser premiada. Seguiu-se uma fotografia sobre a indústria de armamento (1994) e, mais recentemente (2007), uma foto de um bodyboarder na Nazaré.
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A fotografia de Daniel Rodrigues foi a quarta a ser destacada pelo júri World Press Photo, organização fundada em 1955 em Amsterdão. Um retrato do general Spínola (1974) foi a primeira a ser premiada. Seguiu-se uma fotografia sobre a indústria de armamento (1994) e, mais recentemente (2007), uma foto de um bodyboarder na Nazaré.
A maior e mais prestigiada distinção no universo do fotojornalismo escolheu em 1974 uma fotografia de António Spínola, trabalho de Eduardo Gageiro, especialista em retratos. A foto ficou em segundo lugar na categoria "Retratos".
Vinte anos depois, foi a vez de o nome de Carlos Guarita ser referido na categoria "Ciência e Tecnologia" a propósito de uma demonstração de armamento, fotografia que valeu ao português pela primeira vez um primeiro prémio World Press Photo.
As (cada vez mais) famosas ondas da Nazaré também foram importantes para o terceiro lugar alcançado por Miguel Barreira, fotógrafo do Record, que arrecadou o terceiro lugar da categoria de Desportos com uma fotografia de Jaime Jesus, bodyboarder de 20 anos, da Figueira da Foz, a ser "engolido" por um turbilhão de ondas. “Pelo ângulo invulgar, achei que esta era uma foto especial”, disse ao PÚBLICO depois de o director da Movement, considerada uma das mais prestigiadas revistas de bodyboard do mundo, ter dito que a fotografia parecia ter sido tirada de um helicóptero.