Neo-estalinistas afastados da proposta de novo comité central do PCP

Com uma direcção ligeiramente mais pequena, o PCP iniciou o seu congresso, onde vai reafirmar a linha política que tem seguido nos últimos anos.

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Jerónimo de Sousa rui Gaudêndio

Fora do comité central ficará também José Neto, antigo membro da comissão política que, de acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, sai a seu pedido.

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Fora do comité central ficará também José Neto, antigo membro da comissão política que, de acordo com as informações recolhidas pelo PÚBLICO, sai a seu pedido.

A seu pedido saem ainda o dirigente histórico do PCP Domingos Abrantes e dois dirigentes com história que se tornaram conhecidos enquanto representantes institucionais do PCP: Odete Santos, antiga deputada à Assembleia da República, e Sérgio Ribeiro, antigo eurodeputado.

Do órgão máximo de direcção entre congressos que agora passa de 156 para 150 membros saem 30 pessoas, nele entrando 24. Entre os estreantes destaque-se o deputado à Assembleia da República João Oliveira e os eurodeputados Inês Zuber e João Ferreira.

O comité central, que será eleito pelos delegados no sábado, reunir-se-á à noite no espaço do Complexo Municipal dos Desportos Cidade de Almada, para eleger os organismos executivos e o secretário-geral. O cargo de liderança irá continuar a ser ocupado por Jerónimo de Sousa, que foi eleito a primeira vez em 2004.

E será como secretário-geral reeleito que, no domingo de manhã, Jerónimo de Sousa irá fazer o discurso de encerramento do congresso.

Os delegados irão ainda aprovar uma resolução política, documento vulgarmente chamado "Teses no PCP", e alterações ao programa do PCP. 

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