Amnistia é um jogo contra a pena de morte

O jogo foi desenvolvido em regime de voluntariado por um grupo de jovens gregos para a Amnistia Internacional. Vestimos o fato de um advogado e tentamos mudar o mundo

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“Amnistia – O Jogo” é um jogo sério. Foi pensado pela Amnistia Internacional e desenvolvido em sistema de voluntariado por um grupo de jovens gregos de forma a transportar para o computador a questão da pena de morte, que ainda vigora em vários países.

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“Amnistia – O Jogo” é um jogo sério. Foi pensado pela Amnistia Internacional e desenvolvido em sistema de voluntariado por um grupo de jovens gregos de forma a transportar para o computador a questão da pena de morte, que ainda vigora em vários países.

Louis Gascone (48 anos, EUA), Ibrahim Muhammad al Omari (56 anos, Arábia Saudita), Sukhbataar Khenbish (37 anos, Mongólia), Lie-shi Gan (21 anos, China), Irina Vichenko (27 anos, Bielorrússia) e Salma Jamshidi (27 anos, Irão). Está em jogo a vida de todos eles, no corredor da morte por crimes de adultério, assassinato, assalto à mão armada, sublevação, terrorismo e actividades antigovernamentais.

O jogo, em que o utilizador é um advogado, foi escrito e produzido por Thanasis Triantafillou, tendo a equipa de programadores ficado a cargo de George Kazamias.

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Louis Gascone (48 anos, EUA) DR

Durante dois meses, 18 elementos da Hellenic Game Developers Association desenvolveram uma ideia “demasiado pesada para um videojogo”, comentou Tasos Flambouras, produtor executivo. “A parte mais difícil foi encontrar uma ideia para um jogo, mas que não traísse o tema”, completou.

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Lie-shi Gan (21 anos, China) DR

“Tínhamos visto um trabalho de uma empresa francesa para a Amnistia Internacional. Perante um pelotão de fuzilamento, o jogador detinha balas com as próprias mãos. E achámos que passava a mensagem errada. O assunto não é tão fácil como deter balas”.

Refugiados e doenças genéticas

Disponível no site oficial ou através da página de Facebook, “Amnistia – O Jogo” insere-se na categoria de jogo sério, qualquer um cujo principal objectivo não seja o entretenimento. Ao longo dos últimos anos essa tem sido uma estratégia utilizada para cativar os mais jovens para assuntos mais sérios.

“PeaceMaker”, por exemplo, simula o conflito israelo-palestiniano, enquanto “Phylo” convida o jogador a descodificar os segredos moleculares de doenças genéticas. “Darfur is Dying” simula a vida num campo de refugiados, “Food Force” — criado pelo Programa Alimentar das Nações Unidas — procura fazer entregas aéreas em zona de conflito e em “Time Out” o jogador lida com problemas de diabetes.