Nostalgia

"A Vida e Tudo o Mais" não desmente um cineasta em "piloto automático", como se costuma dizer, mas destaca-se talvez pela nostalgia. Numa Nova Iorque banhada pela luz do Verão (e que só existirá na cabeça do realizador), um amor entre dois jovens, Jason Biggs, Christina Ricci, tem a consciência do fim, como o amor entre pessoas maduras. Podemos também imaginar: como uma operação de transferência, Allen filmou-os a pensar em Woody Allen e em Diane Keaton, em "Annie Hall", em "Manhattan".

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"A Vida e Tudo o Mais" não desmente um cineasta em "piloto automático", como se costuma dizer, mas destaca-se talvez pela nostalgia. Numa Nova Iorque banhada pela luz do Verão (e que só existirá na cabeça do realizador), um amor entre dois jovens, Jason Biggs, Christina Ricci, tem a consciência do fim, como o amor entre pessoas maduras. Podemos também imaginar: como uma operação de transferência, Allen filmou-os a pensar em Woody Allen e em Diane Keaton, em "Annie Hall", em "Manhattan".