Universos oníricos
Já se percebeu que "Fantasmas de Marte" é filme para dividir. As reacções nas salas têm mostrado que os que adoram o filme são em número igual aos que o rejeitam. Se calhar, a barreira "trash" - sim, às vezes parece um concurso para Marilyn Manson "lookalikes" - é intransponível. Mas, por trás dela, está um "western" no Planeta Vermelho. Onde as mulheres mandam, e os homens estão condenados a fazer o papel de suporte patético; onde a paisagem é atravessada por um comboio fantasma, como num conto infantil; onde, de flashback em flashback, somos atirados para um dos universos mais oníricos do cinema contemporâneo.
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Já se percebeu que "Fantasmas de Marte" é filme para dividir. As reacções nas salas têm mostrado que os que adoram o filme são em número igual aos que o rejeitam. Se calhar, a barreira "trash" - sim, às vezes parece um concurso para Marilyn Manson "lookalikes" - é intransponível. Mas, por trás dela, está um "western" no Planeta Vermelho. Onde as mulheres mandam, e os homens estão condenados a fazer o papel de suporte patético; onde a paisagem é atravessada por um comboio fantasma, como num conto infantil; onde, de flashback em flashback, somos atirados para um dos universos mais oníricos do cinema contemporâneo.