Os 19 bispos entrevistados apontaram apenas 13 casos de abuso. Nalguns arquivos impera “a desorganização”

Bispo de Beja recusou ser entrevistado pela comissão. Mas a principal crítica do relatório prende-se com a desorganização dos arquivos secretos e os meses de espera para a consulta

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Todos os bispos à excepção do de Beja foram ouvidos pela comissão independente Adriano Miranda

O bispo de Beja, D. José João Marcos, recusou-se a ser entrevistado pelos membros da comissão independente que, coordenada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht, fora mandatada para fazer o levantamento histórico dos abusos sexuais ocorridos no seio da Igreja Católica em Portugal desde 1950. Em Setúbal, o administrador diocesano em funções, o padre José Aires Lobato, também optou por deixar os membros da comissão a falar sozinhos.

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O bispo de Beja, D. José João Marcos, recusou-se a ser entrevistado pelos membros da comissão independente que, coordenada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht, fora mandatada para fazer o levantamento histórico dos abusos sexuais ocorridos no seio da Igreja Católica em Portugal desde 1950. Em Setúbal, o administrador diocesano em funções, o padre José Aires Lobato, também optou por deixar os membros da comissão a falar sozinhos.