Alemanha envia tanques de guerra para ajudar defesa ucraniana
“Estes sistemas proporcionarão uma verdadeira capacidade à Ucrânia” disse a ministra da Defesa alemã cuja decisão de enviar armamento pesado para a Ucrânia foi saudada pela comunidade internacional.
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A Alemanha anunciou esta terça-feira a primeira entrega de armamento pesado à Ucrânia para a ajudar a travar os ataques russos, após semanas de pressão no país e no estrangeiro para o fazer.
A ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, anunciou que o Governo, que também está a procurar reduzir a forte dependência da energia russa importada, aprovou a entrega de tanques Gepard equipados com armas antiaéreas dos stocks da empresa KMW na segunda-feira.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, saudou a decisão da Alemanha de “enviar 50 sistemas Cheetah”.
“Estes sistemas proporcionarão uma verdadeira capacidade à Ucrânia”, afirmou conversações com Lambrecht e dezenas dos seus homólogos na Base Aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha Ocidental. Neste contexto, recordou também que o aumento do orçamento militar alemão permite a criação de um fundo especial de 100 milhões de euros para despesas na área da Defesa.
“Vladimir Putin pensou que os aliados ocidentais iam dividir-se com a guerra. Ocorreu exactamente o contrário. A coligação diplomática garante resistência e aposta na ordem com base no direito e abarca todo o mundo”, afirmou a ministra.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, saudou a decisão da Alemanha de “enviar 50 sistemas Cheetah”.
“Estes sistemas proporcionarão uma verdadeira capacidade à Ucrânia”, afirmou conversações com Lambrecht e dezenas dos seus homólogos na Base Aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha Ocidental.
Marcel Dirsus, do Instituto de Política de Segurança da Universidade de Kiel, disse que o verdadeiro significado da decisão da Alemanha não reside na diferença que os Gepards fariam no campo de batalha, mas no sinal que envia. “A maior economia da Europa está a levar a sério o apoio à Ucrânia, e está a chegar mais ajuda”, revelou.