Maria Sá Silva, Beatriz Felício e José Geadas na corrida ao Prémio Novos Talentos Ageas

A final do concurso está marcada para o domingo, dia 1 de Maio, pelas 18h, na Casa da Música. A escolha do vencedor vai ser, novamente, feita pelo público presente no espectáculo.

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A harpista Maria Sá Silva e os fadistas Beatriz Felício e José Geadas são os três finalistas do Prémio Novos Talentos Ageas 2021, anunciou esta terça-feira a Casa da Música.

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A harpista Maria Sá Silva e os fadistas Beatriz Felício e José Geadas são os três finalistas do Prémio Novos Talentos Ageas 2021, anunciou esta terça-feira a Casa da Música.

Os três finalistas foram escolhidos pelo público, através de boletim de voto, durante os vários concertos realizados em 2021, explicou o coordenador de programação da Casa da Música, André Quelhas, durante uma conferência de imprensa naquela instituição cultural do Porto.

A final está marcada para o domingo, 1 de Maio, pelas 18h, na Casa da Música, e a escolha do vencedor vai ser, novamente, da responsabilidade do público presente no concerto.

O Prémio Novos Talentos Ageas é uma parceria do Grupo Ageas Portugal com a Fundação Casa da Música e tem como objectivo distinguir e incentivar o trabalho de jovens músicos com idade até 35 anos, de todos os géneros musicais, nas áreas da criação, interpretação e/ou desempenho em palco.

Maria Sá Silva começou aos 7 anos de idade no mundo da música, iniciando os estudos no Conservatório de Música do Porto na classe de Áurea Guerner. Em 2019, terminou a licenciatura em Harpa, na Civica Scuola de Música Claudio Abbado (Milão), tendo como professoras Irina Zingg, Mara Galassi (harpa barroca) e Luisa Prandina (primeira harpa da Orquestra do Teatro alla Scala). Em Julho de 2021, foi premiada no Concurso de Interpretação do Estoril, e, em Agosto do mesmo ano, apresentou-se a solo no CCB com a Orquestra de Câmara Portuguesa, sob a direcção de Pedro Carneiro.

O guitarrista e fadista José Geadas “está ligado ao mundo da música desde criança” e aos 9 anos foi vencedor da Grande Noite do Fado de Lisboa. “Desde muito novo que comecei a cantar fado [...] e depois comecei a tocar guitarra portuguesa e neste momento estou a assumir-me fadista e guitarrista em prol do fado”, disse o fadista, na conferência de imprensa. José Geadas foi convidado para fazer um espectáculo a solo, na qualidade de representante de Portugal, no Festival de Fado e Flamenco em Badajoz, em 2011, e nesse mesmo ano concorreu ao programa Eu Nasci Para o Fado, da RTP 1, e foi escolhido para integrar o elenco do musical Fado História de Um Povo.

Beatriz Felício, psicóloga de formação académica, conta que desde criança se encantou com o mundo da música, tendo participado em alguns programas de televisão, como Uma Canção Para Ti (2011), Grande Prémio do Fado, The Voice Portugal (2015) e Festival da Canção (2017). “A música nasceu comigo, ninguém na minha família canta. O fado não era o tipo de música que se ouvia lá em casa. Canto desde que me lembro, mas foi aos 7 anos, quando vi um espectáculo da Amália Rodrigues na RTP, que tive contacto pela primeira vez com o fado. Os meus pais contam que fiquei parada no meio da sala a tentar cantar o que estava a ouvir. No início não percebiam o meu gosto e a minha vontade de cantar fado, mas rapidamente lhes disse que queria ser fadista”, segundo a artista.