A Chiara é o terceiro título (depois de Mediterranea e A Ciambra) com o que o cineasta italo-americano Jonas Carpignano (dono de uma genealogia curiosa: caribenho por parte da mãe, e por parte do pai sobrinho de Luciano Emmer, um dos mais subestimados realizadores da época clássica do cinema italiano) tem filmado a mesma região da Calábria, uma das zonas mais pobres e socialmente mais complexas de Itália. Os filmes anteriores centravam-se em aspectos dessa complexidade, focando a chegada dos migrantes do norte de África ou a vida das comunidades ciganas; este, A Chiara, volta-se para um dos mais célebres atavismos calabreses: a ‘Ndrangheta.
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A Chiara é o terceiro título (depois de Mediterranea e A Ciambra) com o que o cineasta italo-americano Jonas Carpignano (dono de uma genealogia curiosa: caribenho por parte da mãe, e por parte do pai sobrinho de Luciano Emmer, um dos mais subestimados realizadores da época clássica do cinema italiano) tem filmado a mesma região da Calábria, uma das zonas mais pobres e socialmente mais complexas de Itália. Os filmes anteriores centravam-se em aspectos dessa complexidade, focando a chegada dos migrantes do norte de África ou a vida das comunidades ciganas; este, A Chiara, volta-se para um dos mais célebres atavismos calabreses: a ‘Ndrangheta.