O australiano Justin Kurzel tinha-nos dado, há meia-dúzia de anos, um Macbeth balofo e maneirista, recheado de estrelas (Michael Fassbender, Marion Cotillard), à beira da insuportabilidade. Digamos que no fim da projecção de Nitram o nosso impulso foi o de ir confirmar que se tratava do mesmo realizador, porque nem parece: estamos aqui num registo completamente diferente, outra discrição, outra subtileza, e sobretudo outra atenção aos não-ditos, aos não-explicados, aos buracos que enformam a psicologia e o trajecto do protagonista.
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O australiano Justin Kurzel tinha-nos dado, há meia-dúzia de anos, um Macbeth balofo e maneirista, recheado de estrelas (Michael Fassbender, Marion Cotillard), à beira da insuportabilidade. Digamos que no fim da projecção de Nitram o nosso impulso foi o de ir confirmar que se tratava do mesmo realizador, porque nem parece: estamos aqui num registo completamente diferente, outra discrição, outra subtileza, e sobretudo outra atenção aos não-ditos, aos não-explicados, aos buracos que enformam a psicologia e o trajecto do protagonista.