Picasso, Canaletto, Fabergé, arte sacra: há 277 obras de arte roubadas em Portugal na mira da Interpol
“Os países podem usar os coleccionadores de arte como Indiana Jones”, diz ao PÚBLICO o coordenador da Unidade de Obras de Arte da Interpol, cuja nova aplicação para telemóveis põe no bolso dos cidadãos uma ferramenta de caça ao ladrão.
A Interpol tem na sua base de dados 277 obras de arte e antiguidades roubadas em Portugal, entre as quais um Picasso, um Canaletto, uma Nossa Senhora da Ajuda furtada dos Jerónimos ou um Amadeo subtraído do museu com o seu nome em Amarante. São centenas de peças que agora podem estar mais perto de ser descobertas com a ajuda da nova aplicação móvel da Interpol, a ID-Art, graças à qual “os países podem usar os coleccionadores de arte como Indiana Jones”, diz ao PÚBLICO Corrado Cattesi, coordenador da Unidade de Obras de Arte daquela força policial. A lista completa faz-se de objectos tão díspares quanto um busto romano com dois milénios e uma pregadeira Fabergé dos anos 1930, passando por uma águia do Benfica, painéis de azulejos e muita arte sacra; as jóias da coroa portuguesa, roubadas há 20 anos em Haia, também constam da aplicação.
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A Interpol tem na sua base de dados 277 obras de arte e antiguidades roubadas em Portugal, entre as quais um Picasso, um Canaletto, uma Nossa Senhora da Ajuda furtada dos Jerónimos ou um Amadeo subtraído do museu com o seu nome em Amarante. São centenas de peças que agora podem estar mais perto de ser descobertas com a ajuda da nova aplicação móvel da Interpol, a ID-Art, graças à qual “os países podem usar os coleccionadores de arte como Indiana Jones”, diz ao PÚBLICO Corrado Cattesi, coordenador da Unidade de Obras de Arte daquela força policial. A lista completa faz-se de objectos tão díspares quanto um busto romano com dois milénios e uma pregadeira Fabergé dos anos 1930, passando por uma águia do Benfica, painéis de azulejos e muita arte sacra; as jóias da coroa portuguesa, roubadas há 20 anos em Haia, também constam da aplicação.