Margaret Atwood veio a Lisboa trazer as suas utopias práticas para a construção de um futuro melhor

Começa em Setembro o curso Practical utopias: an exploration of the possible, que a escritora canadiana vai realizar online, com o contributo de especialistas. Pensar em que sociedades queremos viver é o objectivo e os alunos terão de apresentar projectos concretos, explicou a autora em conversa com Alberto Manguel no Teatro São Luiz.

Foto
Margaret Atwood e Alberto Manguel no Teatro São Luiz, em Lisboa José Frade/EGEAC

Foram já muitas as vezes que perguntaram a Margaret Atwood, “a profeta das distopias”, como a classifica a revista The New Yorker, por que é que ela não escreve utopias. Ela costuma responder que literariamente as utopias têm um grande problema: é difícil fazer com que sejam interessantes para os leitores.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foram já muitas as vezes que perguntaram a Margaret Atwood, “a profeta das distopias”, como a classifica a revista The New Yorker, por que é que ela não escreve utopias. Ela costuma responder que literariamente as utopias têm um grande problema: é difícil fazer com que sejam interessantes para os leitores.